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As verdades da semana

4) Os espanhóis não cospem no prato onde comem Luis Enrique, seleccionador de Espanha, anunciou a convocatória para os jogos contra a Grécia e a Suécia a contar para a qualificação do Mundial 2022. Neste leque de futebolistas há apenas um jogador com mais de 32 anos. Porém, cinco dos convocados de Fernando Santos para os confrontos contra a República da Irlanda e a Sérvia têm mais de 32 anos. Nesta amalgama constam José Fonte, Pepe, Rui Patrício, João Moutinho e Cristiano Ronaldo. Com novo Mundial à vista, o seleccionador nacional continua a escolher os mesmos defesas, médios e guarda-redes. Há 11 jogadores (entretanto João Mário, Rafa Silva e Anthony Lopes foram dispensados por lesão) desta nova convocatória que estiveram no Euro 2016, ou seja, quase uma equipa inteira. Do lado de Espanha, apenas seis resistem desde esse ano. Há omissões como Gerard Piqué (reforma internacional), Sergio Ramos, David Silva, Thiago Alcantara, Cesc Fàbregas e Héctor Bellerín. A convocatória de Espanha é ...
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As verdades da semana

3) Os clubes fundadores da SuperLiga Europeia seguiram o dinheiro. Não os podemos culpar por isso. O grande efeito secundário de uma pandemia, como o COVID-19, é a perda de receita económica. De pequenos comerciantes a empresas multinacionais, todos perderam dinheiro. O mercado do futebol não é indiferente ao Mundo que o rodeia.  Esta sim foi a principal razão por detrás da criação da SuperLiga Europeia. A isto já voltaremos.  A SuperLiga Europeia, criada no dia 18 de abril de 2021, é uma competição composta por 15 clubes fundadores e mais 5 clubes convidados. Os 15 fundam a Liga e dela nunca saem, independentemente do seu desempenho na mesma. Os 5 clubes convidados são escolhidos pelos 15 com base em sabe-se lá o quê.  Disputar-se-iam 18 jogos, divididos em dois grupos de 10 equipas com os primeiros 4 classificados de cada grupo a seguirem para uma ronda a eliminar a duas mãos. A final seria só um jogo. Mas a criação começou logo mal. Dos 15 clubes fundadores afinal só 1...

As verdades da semana

4) Os famosos e os ricos são a classe social mais oprimida. 1 hora e meia de entrevista. 1 hora e meia que não vou recuperar.  Estive indeciso em ver a entrevista de Meghan Markle e Príncipe Harry a Oprah Winfrey, sobre a saída dos Duques de Sussex da Família Real Britânica. Mas a indecisão desapareceu e lá me sujeitei a 90 minutos de tortura. Sob o ponto de vista de entretenimento puro e duro, a peça de teatro foi bonita. Não é de estranhar. Oprah Winfrey tem uma nuvem de drama constante à sua volta, elemento basilar para o seu sucesso como figura mediática. Michael Jackson, Lance Armstrong e Tom Cruise foram apenas alguns dos parceiros de dança de Oprah nestas 'entrevistas' e protagonizaram vários momentos notórios da televisão americana. Para Oprah, estes dois duques representavam um mero aquecimento. Se para Oprah a facilidade da entrevista era um dado adquirido, para os duques não era. Havia muita história para contar e a dor era muita. Viver num palácio, sem qualquer tipo...

As verdades da semana

5) 'Racismo' é a palavra mais prostituída e abusada de sempre. O desporto é o espelho da melhor das utopias. Com a excepção do basquetebol e a sua dimensão elitista (a altura é um critério fundamental de sucesso), a maioria dos desportos tende a aceitar tudo e todos. Pretos, brancos, baixos, altos, gordos e magros todos são aceites. O futebol e o basebol são os melhores exemplos desportivos deste fenómeno. Ronaldo Nazário jogava com 90 kg. Miguel Cabrera com 109 kg. Não há maior paraíso comunista que estes dois desportos. O melhor jogador de futebol do Mundo é argentino, tem o peso de uma pena e teve problemas de crescimento no passado. Veio dos confins da América Latina e hoje domina o futebol mundial. Exemplos destes, no desporto, não faltam. Ninguém se preocupa com a cor da pele, com a preferência sexual ou até com a nacionalidade de um jogador. O que qualquer adepto, agente, presidente ou treinador de futebol se preocupa é com a qualidade do jogador. O critério de avaliação...

As verdades da semana

6) O Benfica é o clube mais inseguro da Liga NOS. Falar com a imprensa tem várias mensagens subliminares. Quando um representante de um clube de futebol decide ser entrevistado, isto pode significar duas coisas: ou quer colocar determinada narrativa no espaço mediático ou não quer que determinada narrativa seja colocada no espaço mediático.  Foi com ambos objectivos em mente que Rui Costa, administrador da SAD do Benfica, encarou a entrevista concedida à BTV na terça-feira, um dia após a derrota do Benfica em Alvalade frente ao Sporting por 1-0. Rui Costa elencou uma série de desculpas sobre o porquê de o Benfica atravessar um momento difícil, quando momentos antes tinha dito que o adepto benfiquista não queria ouvir essas mesmas desculpas. A entrevista a Rui Costa tinha como objectivo colocar na imprensa a teoria de que o Benfica ainda não desistiu de ser campeão nacional. O Benfica, com a derrota em Alvalade, está a 9 pontos do 1º classificado da Liga NOS, o Sporting. Porém, nest...

As verdades da semana

5) Será Portugal a Alemanha Nazi? Talvez. Em qualquer filme há actores principais, secundários e figurantes. Por ordem de relevância e valor de entretenimento, uns são mais bem pagos que outros. Uns são mais importantes do que outros. Num qualquer filme, Jack Nicholson recebe mais que o seu duplo. A razão é óbvia: o consumidor de filmes do Jack Nicholson paga para o ver em acção. Ninguém paga para ver o duplo. E assim chegamos a Tiago Brandão Rodrigues, o duplo. Apesar de figurante, o actual Ministro da Educação, gosta de história. História Nazi, entenda-se. Quando a Alemanha de Adolf Hitler invadiu a Polónia, em 1939, procedeu a uma revolução cultural, social, económica e pedagógica. O modelo educacional polaco necessitava de ser revisto. Revisto com base em critérios nazis de domínio e destruição do dominado.  Através de uma directiva de Heinrich Himmler, comandante das SS, as normas ficaram claras. ' A população não germânica dos territórios do Este só pode ser educada até ao 4º...

As verdades da semana

7) E tudo o Abel levou. Em tempos onde Portugal é capaz de ultrapassar Estados Unidos da América, Brasil, Reino Unido, Espanha e França nos casos diários de COVID-19 por milhão de habitante, a qualidade dos portugueses não fica remetida a esta categoria nefasta e, ridiculamente, previsível.  Há mais para além disto.  Abel Ferreira que o diga. Vai para o campeonato brasileiro de futebol, onde o treinador mais parece uma escova de dentes (ao fim de 3 meses tem de ir para o lixo), brinca taticamente com tudo e todos e arrisca-se a ser o segundo português consecutivo a vencer uma Copa da Libertadores.  O Palmeiras, clube que Abel orienta desde final de Outubro, mais parece uma versão aglomerada dos grandes mestres do futebol português: contra-ataque, exploração dos pontos fracos do adversário e uma irrepreensível organização defensiva.   Ensinar as populações indígenas sempre foi o forte do antigo português. Os nossos costumes, a nossa culinária e até o nome de ruas...